Quase 6000km depois a tão esperada placa que o Lucas queria ver
São Luis....não superou as expectativas...
Eles não gostaram
Centro antigo de São Luis, de longe é bem bonito...mas de perto...ui
É muito mal cuidado
Enfim chegamos
Ele já queria comprar...
Começou a parte que o Lucas tanto queria...
Essa passou
Essa também
A cara de satisfação
Chegamos nas dunas
Olhas os lugares que passamos
Camarão da Luzia, todo mundo pra essas bandas fala dele, não podíamos deixar de experimentar
Maminha é pra vc
Uma infestação de trollers nas dunas
A cor da areia engana os olhos, mas prestem atenção na perspectiva das nuvens que vai embora
Dessa vez não passou, 1 de 5 atoladas....
Atins, pertinho das dunas e lagoas
Passeio de voadeira...mal sabia eu..
que deveria se chamar molhadeira..
Mandacaru
Os remédios que o pessoal vende na rua em Mandacaru
O Farol de Mandacaru
Parque nacional dos Lençóis Maranhenses
De cima do farol
Voadeira pelo Rio Preguiça
ainda dentro do parque
É muito legal ver as arvores gigantes com as raizes aéreas, parece que elas vao andar a qualquer momento
Um loro e um maracanã, elaes parecem de mentira de tão lindos
O Lu feliz nas dunas
E como venta....
As dunas são muito altas
Fiz amizade com um quati
que gracinha, amei, ela é muito bagunceira
subiu na nossa mesa e tomou toda a cerveja do copo do meu sogro
E a minha parte favorita chegou, para mim foi o ápice da viagem até agora
Fofinhos
E enfim chegou a tão esperada hora de conhecer o Pepeu, amei ele
ele mexeu com todo mundo
Ela ficou com medo dele, mas ele gostou dela e não queria sair do seu ombro
projeto de siri
Caburé
realizei meu sonho de dirigir um quadriciclo
pena que eu não tenho espirito para fortes emoções, fiquei mais no plano mesmo
dá muito medo subri nas dunas
Pôr do sol em Caburé
Nós e o pessoal da Pousadas Vitória dos lopes
Depois da Chapada dos Veadeiros passamos em varios lugares até chegar em São Luis no Maranhão. Dormimos em Barreiras-BA, Bom Jesus-PI, Teresina-PI.
São Luis é uma cidade enorme, dividida em em duas partes, a mais antiga é horrível, muito mal cuidade, tem potencial, mas...a parte nova é super moderna, bonita, mas fica uma boa parte ao lado da lagoa Jansen, que é muito fedida, cheira peixe podre, eca! Bom...andamos na cidade de ponta a ponta umas 3 vezes, até q paramos num CAT, o guia nos indicou alguns passeios e pontos turísticos, resolvemos ir, fomos primeiro fomos ver os hoteis q ele indicou, credo, JESUS, como alguém pode dormir em uns lugares como aqueles, nunca na minha vida havia entrado em tamanhos pulgueiros, sem condições de ficar por ali resolvemos ir dormir no vilarejo da Raposa no sentido completamente oposto da cidade, já que o guia havia dito que "em Raposa dorme-se e come-se bem", pelo caminho até encontramos alguns hoteis, mas todos lotados, por fim, depois de uma hora chegamos a Raposa, que desilusão!!! Um vilarejo horrível, sinto muito pessoal daí, mas parecia uam favela, resolvemos na hora voltar, mais uma hora atravessando a cidade de fora a fora, resolvemos perguntar em posto policial ele nos indicou o o hotel Quebra anzol no município de Morros a mais ou menos umas 2 horas dalí e já caminho para os Lençóis, resolvemos tocar para lá, já era tarde, eu fui dormindo, qdo chegamos na cidade, genteeee, uma cidadezica de nada, umas casinhas de pau a pique, logo pensamos..."ihhhh vai ser pior q os hoteis do centro de São Luis".....mas que nada um hotel bonito, tudo novo, com um barzinho na frente, piscina, cheio de nove horas, um oasis, nem acreditamos, dormimos lá e cedo fomos para Lençóis.
A dificuldade de chegar em Lençóis é a seguinte:
Não há cidade litorânea;
Litorânea, só vilarejicos;
É tudo longe uma coisa da outra;
Em todos os lugares vc tem de ir de 4x4;
No começo isso é legal;
Mas depois enche os pacovas (aliás passamos numa cidade com esse nome perto de São Luis);
O mar é feio, escuro e a faixa de areia do mar é suja;
É para quem curte rio, lagoa, sol escaldante e areia em todos os cantinhos inimagináveis;
Daí vc não quer mais sair da pousada.
Com muitas informações pelo caminho chegamos até Barreirinhas, é a maior cidade perto do parque, logo fomos capiturados por um guia o Bernardo, que depois do Lucas querer, por querer ir como a nossa pick-up desapareceu, no outro dia nos indicaram o Maciel, nos estabelecemos na pousada Vitória dos Lopes cujos donos a Simone e o melhor presidente que os EUA já teve, Abraão Lincoln, foram bem bacanas deixando a gente guardar o barco lá dentro, daí partimos no outro dia cedo para Atins, um Vilarejo as margens do Rio Preguiças, logo onde desenboca com o mar, dormimos uma noite lá na Pousada da Dona Rita, que alías é uma senhora muito legal.
O caminho da Barreirinhas até Atins é só de 4x4 (que era o q o Lucas queria) a trilha demora +ou- umas 3 horas, ruim pra burro, mas na ida não atolamos, chegando lá é realmente impressionante ver a imensidão de dunas, repare nas fotos que só da perceber pela perspectivas das nuvens pois a cor da areia engana os olhos, nos instalamos e fomo comer o camarão mais falado desde São Luis, o da Luzia, que sendo o nome da minha mami não pudemos deixar de conhecer, ficava perto do mar num descampado, realmente o camarão é bom, mas um pouco sem tempero para o nosso gosto. Depois tentamos ver uma Lagoa, a verde, que fica ali perto e atolamos a primeira vez, bem no meio da duna, daí o Lu e o Maciel (que foi nosso guia 2 dias) desatolaram cavando a areia envolta das rodas, mas desistimos de ver aquela duna, pois ficamos com receio de atolar de novo.
Voltando para Atins pegamos uma voadeira, que depois descobrir ser uma molhadeira, e fomos para Maracatú ver o farol, lá é muito bom para comprar artesanato e tomar sorvetes diferentes, voltamos para voadeira, que realmente voa, e fomos para a ilha dos macacos, meu lugar preferido, quando chegamos não tinha nenhum macaquinho, mas aí o rapaz começou a chamar e logo veio um, e mais um e outro, dali a pouco tinha uma gangue, o rapaz me deu um coco aberto e o Pepeu (o único que vem com agente) pulou no meu ombro sem demora, apaixonei por ele, que gracinha, depois passou para o Lu, e para a minha sogra que não queria e ficou com medo, mas ele gostou dela, brincamos com o quati e depois pegamos a voadeira novamente e fomos para Caburé, lá andei de quadriciclo, fazia um tempão que eu queria, e depois fomos embora.
No outro dia meu sogro amanheceu ruim e não foi com a gente no passeio, fomos à Lagoa verde de pick-up
até um certo ponto, daí o Lu nos deixou lá e voltou com o Maciel para estacionar na praia, seguimos um outro grupo até a Lagoa, o lance do carro é o seguinte, é proibido pelo Ibama entrar nas dunas de carro se o guia for pego perde a carteira dele por 3 anos, e nós realmente vimos vários quadriciclos do Ibama, a Lagoa é maravilhosa, de todas as que conhecemos lá é a mais bonita, agua limpa, limpa, limpa, não tem nada no fundo, só areia branca, e muito peixinhos bem pequenininhos, depois voltamos para o carro, o que demorou, pois a ao meio do dia a areia estava fofa e quentíssima, nos contaram que a areia chega até 100 graus, não sei se é verdade.Depois fomos até a cachoeira, não não conseguíamos imaginar, uma cachoeira no meio daquela areia toda, será que acaba e tem uma matinha com umas pedras? Mas no meio da praia lá longe tem um rio e lá o solo ou é de areia ou de argila, então nessa parte fica só argila, e tem uma queda formando uma cachoeira.
No outro dia cedo voltamos para Atins, demos mais umas atoladinhas de leve.
E no outro fomos na Lagoa Azul, nosso guia furou então resolvemos ir sozinhos, chegamos lá só perguntando e seguindo as Toyota, aliás Barreirinhas é o paraiso das Toyotas, essa Lagoa nós não gostamos, coitado por fim meu sogro não viu a Lagoa mais bonita, cansamos de ficar lá e na volta fizemos a grande cagada, o Lu atolou o carro de um jeito, mas de um jeito, não conseguia tirar, não adianta a anger é muito pesada, daí quando ele estava tentando enterrar uma prancha na areia e puxar com o quincho chegou uma Toyota, eles pararam e foram nos ajudar, e empurra daqui, puxa dali, e o pessoal que pagou o passeio devia tá doido da vida, pq estavam alí parardos e se sujando, pois lá é cheio de poças e o pessoal passava correndo e espirrando água neles, daí o cara amarrou a Teresa no eixo de trás da Toyota dele com a traseira da Ranger e puxou até sair, umas 3 tentativas, só que ele puxou e parou, e no embalo o Lu acelerando bateu a tampa traseira na Toyota, amassou em 3 lugares e o Lu cansou de brincar disso, andou quase 600Km para fazer essa trilha e não queria mais, só que até chegar em Barreirinhas falatva um monte, e ele morrendo de medo de atolar de novo.
No outro dia resolvemos fazer um passeio digamos mais Light, fomos de barco até a Ilha dos Macacos, disseram para a gente que demora uns 40 minutos para chegar, mas nós demoramos 2 horas e 1/2, não tínhamos certeza de onde era, pois quando fomos saímos de Atins e agora havíamos saído de Barreirinhas, chegamos a perguntar para alguns pescadores no caminho e qunado estavamos quase chegando lá passou da metade do tanque de combustível, e o pai do Lu queria voltar, mas eu o lu estavamos empolgados, então resolvemos ir, afinal lá tem tantos barcos, alguém haveria de ter gasolina. chegamos na Ilha dos Macacos, brincai mais um montam com eles e com o papagaio, que ficava andando atras de um minininho, precisa ver que barato!!! eu estava dando bananas para os macaquinhos e de repente o Pepeu veio correndo pulou na minha mão, pegou a banana, subiu pelo meu braço e sentou em cima da minha camera, enchendo ela de areia...ai que dó.... mas.... ele tirou meu boné (por isso estou descabelada em todas as fotos) mas foi um barato, ele entrou dentro do saquinho que eu levava as bananas para ver se tinha mais, que gracinha!!!
O quati pulou na mesa do meu sogro e tomou toda a cerveja do copo dele (lógico que ele ficou louco), depois entrou dentro da bolsa de objetivas de uma gringa e bagunçou tudo, encheu de areia, a gringa tinha medo de tirá-la de lá. Bom voltando um pouco, é que me empolguiei, antes de brincar com os macacos o Lu foi sozinho até Mandacaru comprar gasolina, voltou depois de uns 40 minutos, já éram quase 4:30h, comemos, aliás o mamaqiunho subia na mesa atrás do Lu e ficava em pé para olhar o que a gente tava comendo, acho que só não roubou nada pq o cara espantou ele, estava ficando tarde mas é tão legal ver o Pepeu abrir cocos com um prego e latinha de coca-cola, comer rapadura que a gente se perdeu um pouco no tempo, um perigo, pois estávamos longe pra caramba, quase escurecendo num rio cheio de desvios e as voadeiras já tinham ido embora, passava uma ou outra correndo e mais uma coisa, nós não levamos lanterna, resultado, a gasolina "super boa" fez com que o motor começasse falhar, se demoramos 2 horas e 1/2 para chegar à toda veocidade, imagina daquele jeito, e quase escurecendo, e detalhe a pick-up estava tão suja das trilhas que deixamos num lava-rápido que fechava as 18:00h, se demorássemos muito ficaríamos até o outro dia sem o carro, o Lu teve a feliz idéia de me despachar junto com a mãe dele numa voadeira, que essa sim, realmente voava, e foi só ele e o seu pai emburrado, eu estava vestida e lembrei de pegar minha bolsa, meu chinelo e algum dinheiro, pois cheagaríamos muito, mas muito antes, já minha sogra, veio de biquine, descalsa e sem bolsa, chegando em Barreirinhas 18:20h, o cara da voadeira me cobrou meus únicos R$50,00, um roubo, e sái correndo para tentar pegar a pick-up, o carinha da voadeira queria voltar para procurar por eles, mas eu pensei bem e reslovi esperar um pouco mais, se mais tarde eles ainda não tivessem aparecido daí tomaria providencias, pois essa busca com certeza não sairia muito barata. Corremos até o posto onde achamos que a pick-up estava, mas chegando lá o carinho nos indicou o caminho, uma binboca, e a minha sogra descalsa andando nos cascalhos, passando no meio das homaradas só de biquine, eles ainda estavam lavando ela, e fui perguntar se aceitavam cheque pq o meu cartão estava com o Lu e meu único cinquentinha já tinha ido, resolvemos ir até a pousada ver se tinham uma chave reserva do quarto da minha sogra pois ela tinha dinehiro no quarto mas a chave dele estava em sua bolsa no barco, chegando lá, eles não tinham a chave mas o rapazinho nos emprestou o dinheiro, a Shelly nos ligou no meio deste caminho e eu não conseguia nem falar tanto rir, qdo estavamos voltando encontramos a pick-up vindo, ui, pensei que tavam andando com ela, mas via que era meu sogro, já tinham chegado, até que não demorou muito.
No proximo dia fomos embora de lá.
Pontos positivos:
- A Lagoa Verde é linda;
- A Ilha dos macacos é o máximo
- O rio Preguiças é lindo;
- A dunas são impressionantes, pelo tamanho e pela quantidade, é uma imensidadão de dunas.
Estamos fazendo a rota das emoções: Lençóis, Delta do Parnaíba e Jericoacoara
Genipabu - RN
Natal
Forte dos reis magos - Natal
Os acessos perto dos Lençóis são bem difíceis, até mesmo nas cidades próximas, para sairmos de Barreirinhas e não precisar voltar 600km sentido São Luis (para trás) tivemos que ir por uma estrada de terra, foram incontáveis horas passando em buracos e por vilarejos de casinhas de pau a pique, finalmente no fim do dia chegamos ao Delta do Parnaíba.
Já tínhamos ouvido falar muito de lá, mas não sabíamos exatamente como era, descobrimos que são 72 ilhas separadas do continente pelo rio que ao final desemboca no mar, é parecido com Lençóis, tem dunas e passeios de voadeira e trilhas, como já estávamos cansados desse tipo e queríamos ver logo os verdes mares, só passamos a noite.
No outro dia partimos rumo a Jericoacoara, pegamos outro estradão de terra, e depois de asfalto, chegamos a Camocim, já no Ceará, almoçamos lá e pegamos uma balsa para atravessar o rio, resolvemos ir pela praia, onde só vai 4x4 enquanto a maré está seca, pois ela encobre todo o caminho, eu nunca vi uma maré encher tanto como para cá.
Divisa MA-CE
Shelly o Daci te contou que entrou para a política aqui no Ceará?
A super balsa de Camocim, primeira das piores
Camocim
Esse é o tipo de "estrada" que o Lucas gosta
Se animou com a trilha paar Jeri
Mangue seco (estrada)
A super balsa!!!
Pânico na balsa
Praia de Jericoacoara
Depois de um tempo de trilha mostrada por um guia que levamos conosco, chegamos até uma balsa bem diferente, manual, eu já tinha achado estranho que as balsas para cá são rebocadas por um barco, mas manual foi demais, coube a pick-up e um buggy, mal conseguimos sair do carro, e um pessoal comandava ela com umas varas enormes que alavancavam no fundo do rio, quando passamos o guia nos deixou pois ele morava em Tatajuba (um povoado um pouco antes) e disse que se fosse junto e precisasse dormir em Jeri gastava tudo que tinha ganhado com a gente, ficamos meio receosos pois todo mundo fala que lá as coisas são muito caras, bom....seguimos o buggy por uma trilha entre as dunas e chegamos a Jeri, uma cidadezinha pitoresca, que eu fiquei boba de ver, ela não tem ruas calçadas é tudo na areia (fofa), difícil de andar de carro e a pé, estava tudo lotado, pois ainda era alta estação, descobrimos que uma pousada tinha uma lugar reservado para camping e ficamos lá, o interessante é que poucas construções tem vista para o mar, pois a cidade tem só uma pequena parte margeando-o, mas conseguimos acampar bem de frente para ele, um lugar muito lindo de uma italiana (com sotaque mais parecido com francês do que italiano) eu e a minha sogra amamos a cidade, é quase como ilhabella, é charmosinha, à noite todos os bares e restaurantes acendem velas nas mesas, ou penduras luminárias de papel colorido nas árvores, tudo a meia luz, uma graça, logo descobrimos uma manicure, uma lavanderia e uma costureira, pois precisamos apertar umas roupinhas. A cidade é dominada pelos gringos, na maioria franceses, só minha família e os vendedores de coco falavam em português, muito interessante, de vez em quando éramos confundidos com italianos, um barato, Ficamos 4 dias. Fomos conhecer a pedra furada, que aliás que caminho horrível para chegar lá, mas eu sempre cáio na do Lu, ele já tinha ido enquanto eu estava na manicure, só que pela praia com a maré mais seca, mas ele queria voltar mais tarde com a maré cheia, pois a água fica batendo dentro da pedra, e lá fui eu, por uma trilha super difícil, pq tinha v;Arias mais acima e uma na beira do penhasco, adivinha qual ele escolheu? Cheia de pedrinhas, o vento soprava areia, e depois um pedaço de duna, cortei meu pé numa das muitas pedras afiadas que pisei, até que chegamos, encontramos um casal de gringos, lá que estavam em Lençóis também. A pedra furada é muito bonita, é enorme, as ondas batem super fortes lá dentro, mas começou a escurecer e precisamos ir embora, aiaiai...uma subidona super inclinada e chegamos ao topo do Morro, dessa vez fomos pela trilha mais fácil pois já era o lusco fusco, rapidinho chegamos.
Nós quase fizemos uma besteira lá, tínhamos programado de ir no dia seguinte logo cedo de carro até as lagoas (lá tbm tem lagoas nas dunas), passar o dia todo e voltar para no outro dia irmos embora, estava tudo planejando, a sorte foi que fui ver minha mãe no Skype no único local da cidade que tem Wi-fi, uma pousada, cujo dono, um português, veio conversar com a gente e reclamar da “nova onda de Jeri”, eles proibiram qualquer carro que não seja cadastrado como morador de entrar na cidade, ou seja se saíssemos no dia seguinte não poderíamos entrar de novo, e felizmente chegamos na cidade um dia antes dessa lei entrar em vigor, o português estava muito bravo, pois ele tinha indicado o mesmo passeio para um hóspede dele, e o cara não pode entrar à noite na cidade e ligou para ele para ir buscá-lo, o cara ficou muito bravo, pois eles fizeram um estacionamento enorme no portal da cidade, onde quem é de fora deixa os carros (e paga) e o pior é longe e tudo de areia, então vc precisa alugar um carro da cidade para levar e trazer suas coisas, um absurdo, imagina o transtorno?
Ainda bem que soubemos antes, passamos mais um dia na praia e resolvemos ir nas Lagoas qdo fossemos embora, já com as bagagens.
No dia seguinte fomos embora, sentido a Jijoca (na verdade Jericoacoara é uma praia de Jijoca de Jericoacoara) lá é bem maior, asfaltada, com posto de gasolina (Jeri não tem) não é beira mar, mas tem as lagoas, não estávamos muito entusiasmados pois nos decepicionamos um pouco com as Lagoas de Lençóis, mas quando chegamos a Lagoa Paraíso, um pouco antes da cidade, vimos que eram melhores que as de Lençóis, e um tempo depois um pouco além de Jijoca, chegamos a Lagoa Azul, gente que coisa mais linda, a água é imensamente transparente, fizeram um barzinho numa pequena ilha, com redes e mesas dentro d’água, uma graça, um verdadeiro paraíso, descobri então que as fotos que eu tinha visto de Jeri na internet não eram da praia mas desse lugar, a areia é muito branca, eu nunca vi uma areia como aquela, parece farinha, e a água transparente ficando verde e depois azul no fundo, muito linda mesmo.
Clique na foto e veja de perto a "janela" do escritório do Lucas
Pôr do Sol de Jeri
A pedra de Furada de Jeri
O furro de Jerrí
A cidade de Jeri
É uma gracinha
garoto propaganda Quechua
Olhem a cor da água
mas não é praia não, as fotos da internet enganam, são várias Lagoas
Só love....
Antes
Depois
Quer acha que o Sérgio fica melhor com "lipo" (aqui feita no Photoshop) favor votar nos comentários
Lá é o paraíso dos buggys e F-1000, o Lu ficou intrigado com as F-1000 pois elas não eram 4x4 e nós com o 4x4 já tínhamos dificuldade de andar, daí indo embora descobrimos no meio da trilha desce todo mundo e empurra.
Pontos positivos de Jericoacoara:
• A cidade é um charme;
• Não achei cara não;
• A blusinhas da cidade são mais bonitas e diferentes;
• A água tanto do mar quanto das lagoas é transparentíssima;
• A pedras daqui são muito diferentes de pedras de costeiras do litoral do Sudeste, são vermelhas rajadas de amarelo;
• Os barzinhos e restaurantes são um charme;
• No primeiro dia é legal as ruas de areia;
• O show que duas estrangeiras fizeram foi muito legal, uma tocando sanfona e outra girando umas correntes com fogo;
• É a gatolandia, fiz amizade com vários;
• Só se chega na cidade por trilha, ou seja, não é para qualquer pessoa, pois demora e chacoalha muito, é bom pq limita o número de pessoas;
• Tem muito gringo, fazendo com que tragam coisas melhores para oferecer.
Pontos negativos:
• Os bugueiros enchem o saco da gente, ficam que nem carniça para vender passeios;
• Andar na areia fofa no centrinho é muito difícl, meu sogro não queria mais sair do camping;
• Tem muito bicho grilo também;
• A cidade é suja;
• A areia da praia é suja com restos de pescaria;
• Precisavam castrar os gatinhos, pois fomos numa pizzaria (muita linda por sinal) toda aberta na calçada e simplesmente sentaram 5 gatinhos envolta da minha cadeira (não posso fazer nada é o feeling);
• Venta demais, demais mesmo;
• Fez um pouco de frio à noitinha;
• Acho que falta pulso do Prefeito, pois a cidade tem um enorme potencial, mas ainda faltam algumas coisas básicas, por exemplo, só tem um médico que vem 1 vez por semana, se precisar Fortaleza está a 4 horas de lá, é um absurdo.
Partimos de Jijoca, viajamos quase o dia todo, passamos a noite em Itapipoca, num hotel beira mar, era tão perto da água que o barulho até incomodava para dormir, a dona é uma senhora muito sinpática que nos atendeu muito prestativamente chamada Mardelene.
No dia seguinte chegamos à Lagoinhas, onde foi gravado a última edição do “No limite”, é muito bonitinha, mas pequenininha, almoçamos, descobri uma coisa muito interessante acho que no Sudeste ainda não tem, sorvete da Garoto, é muito bom.
Passamos por várias cidadezinhas bem charmosinhas, e por Fortaleza, a praia de Iracema é bem bonita (de cidade grande), já a do Futuro não gostamos não, tivemos a infeliz idéia de entrar na cidade por lugar bem ruim seguindo o Lu, entramos pelo “fiofó” de Fortaleza, uma favelona, parecia que tinha caído uma bomba nuclear, cheio de lixo, entulho, criança peladas nas ruas, um verdadeiro pandemônio. Dormimos em Iguape no município de Aquiraz (vizinho à Fortaleza) demoramos para achar hotel, já é agosto, muitos estavam fechados, achamos um beira mar, muito bonitinho, vazio, só tínhamos nós, a dona também muito simpática foi toda atenciosa com a gente, na manhã seguinte fomos até o centro das rendeiras (uma perdição) minha sogra eu compramos um monte de coisas, uma graças, em Iguape é muito barato, pois são as próprias rendeiras que vendem não tem nenhum tipo de atravessador, amei!!! Mais tarde chegamos em Canoa Quebrada, quanta expectativa por água abaixo, não sei sinceramente como alguém pode gastar dinheiro para pegar um avião e se hospedar aqui, pois a cidade é muito, mas muito suja, tem muito lixo, os barzinhos na beira praia estão caindo aos pedaço, tem entulho nas calçadas.
A cidade fica em cima de uma duna e a volta toda te falésias, o que nada mais é do que barro, que aliás mesmo no Parque nacional das Falésias elas estão todas rabiscadas, é feio de se ver, o mar é verdinho, verdinho, mas cheio de algas, a areia é mais grossa e com muitas conchas. Uma curiosidade é que lá é muito rico em conchas, meu sogro comprou duas lindíssimas e enormes que os pescadores tiraram das redes (pesca predatória, o que não é nada legal, mas ninguém me dá ouvidos).
Descobrimos que o camping onde nos instalamos bem de frente para a praia, em cima da duna foi do fundador da Vila, ele disse que há 25 anos atrás pegou todo o dinheiro que tinha e saiu por aí para ver o que ia fazer da vida e chegou em cima daquela duna e se apaixonou, ele mostrou as fotos da época, tudo vazio, um areião e ele construindo uma casinha, depois mais tarde plantando uns coqueiros, cercando tudo, pq senão os bodes comiam, brigando para plantar grama na areia, aumentando a casinha e fazendo um sobradão e as primeiras casas vizinhas, Canoa Quebrada é uma praia do município de Aracati. A Brodaway, como é chamada a rua principal no centrinho até que é bem legal, as coisas são baratas por aqui, comida principalmente, come-se bem e barato.
No camping conheci uma gatinha prenha (aqui também tem muitos gatos, mas não como Jeri), ela não tem dono e vive passeando pelas pousadas, fizemos a maior amizade, fiz até uma caixinha para ela dar a luz, mas infelizmente não ficamos lá para ver os babies.
Depois continuo e posto as fotos
Lagoinha
Lagoinha
Lagoinha
Lagoinha
Lagoinha
Aqui tem sorvete Garoto, é uma delícia
Pier dos Ingleses, Fortaleza
Praia de Iracema, Fortaleza
Fortaleza
Fortaleza
Fortaleza
Iguape
Canoa Quebrada
A barriguinha
Marco zero BR101
Depois de Canoa Quebrada fomos rumo ao Rio Grande do Norte, passamos por uma viagem de balsa enorme, chegamos à Areia Branca, região das Salinas, pra onde você olha vê montanhas de sal e lagoas quase secas, já passava da uma da tarde e a previsão de uma próxima cidade estava um pouco longe, daí resolvemos almoçar por lá mesmo, cada lugar horrível, avistamos um “menos pior”, e fomos, se arrependimento matasse....ui.....
Ao escurecer chegamos ao estacionamento da cidade de Galinhos, é o seguinte, tem duas maneiras de se chegar lá, que dizem que é lindo, Galinhos é uma península, e o caminho mais fácil é deixar o carro nesse estacionamento e pegar uma voadeira, ou uma trilha por dentro de uma salina, adivinha o que eles preferiram? Fomos até essa salina, era uma trilhazinha rodeada de arbustos tudo igual e cheia de bifurcações, mas indicaram o caminho para ir e não tinha muito o que errar, tínhamos de atravessar esse lugar e chegar na praia para ir pela areia, no meio dessa trilha encontramos um laboratório e mais á frente uma placa escrito o seguinte:
Cuidado!
Área de Quarentena
Vixe.......ficamos com medo, parecia que estávamos no “LOST”, bom..chegamos à praia, andamos um pouco e logo....adivinhem?....Atolamos bem pertinho da água do mar, deu um trabalham para desatolar e já estava quase noite, pois bem, minha sogra e eu conseguimos convencê-los de voltar, e para achar o caminho de volta na trilha foi difícil, não tinha uma santa alma, pegamos o caminho errado, lógico, e fomos longe num sentido completamente diferente, quando percebemos muito tempo depois voltamos tudo de novo, e já era difícil acertar a trilha de dia, de noite então....
Conseguimos sair e fomos para uma cidadezinha minúscula, mas a única da região, para dormirmos, foi a pior noite, não tinha um único hotel num raio de 100km a não ser um em cima de um posto de gasolina, já se fazia tarde, estávamos cansados e com fome, ficamos lá mesmo, era tudo até que novinho mas meio sujinho, eca....antes de dormir fomos no único restaurante da cidade, uma casinha cheia de homens mal encarados, comemos, cuzcuz (que lá é só farinha), arroz com cenoura, batata doce cozida e feijão de corda, era o único prato servido, o arroz até que estava bom, minha sogra preferiu não comer. O começo do Rio Grande do Norte, vindo do Ceará é bem sofrido, simplesmente não tem escolha, dormimos e comemos onde deu, uns lugarzinhos feios, até que na manhã seguinte fomos em busca do café da manhã, pois não achamos uma padaria se quer, e o super hotel do posto não tinha café. Fomos sentido São Miguel do Gostoso, daí sim passamos por várias prainhas bonitinhas, mas os vilarejos eram bem feios, mas só olhamos até que paramos numa cidade para finalmente tomarmos café, não encontrávamos nenhuma padocazinha, no máximo uns lugarezinhos que só vendiam pão, paramos num lugarzinho que depois que descobrimos da pior maneira que era ruim pra burro. Mais tarde chegamos à São Miguel do Gostoso, uma vilinha bonitinha, a praia também é bem bonita, logo mais a frente nos deparamos com o marco zero da BR-101, a mesma que termina na Piaçaguera, o Lucas viu um farol e um caminho pela praia que chegava a Touros, e resolveu ir mesmo a gente implorando, pois era pela areia, adivinhem mais uma vez, lógico que ele foi, mas dessa vez ele finalmente aprendeu, quase perdeu o carro, a pick-up atolou perto da água, o Lu ficou desesperado e ela não saía, teve que cavar e colocar um tronco de coqueiro embaixo para sair, à muito custo conseguimos, daí vi que tinha uma estrada de terra pertinho Dalí, pegamos essa estrada e chegamos a Touros, eu não gostei de lá não. Naquele dia dormimos num hotel que está quase soterrado por uma duna em Genipabu. A praia é bonita, mas a cidade é bem feia, na manhã seguinte finalmente chegamos à Natal, lá visitamos o Forte dos Reis Magos, muito legal, fomos até o centro de artesanato em frente a praia dos artistas, a cidade é linda, limpa e bem organizada, só tem prédios lindo, muito bem cuidada, mais tarde fomos até a feira de artesanato no antigo presídio, muito legal, vimos mais algumas praias até chegar em Pirangi, cheguei lá passando muito mal, acho que foi o roteiro gastronômico dos últimos dias, tive uma febre alta, e dores no corpo, e felizmente passou a febre na manhã seguinte, mas os outros sintomas ficaram mais uma semaninha, dormimos num hotel bem de frente ao maior cajueiro do mundo, que aliás é grande mesmo, tem 10.000m2 na manhã seguinte descobrimos um flat na praia de Pirambúzios, entre Pirangi e Búzios, uma graça fica bem no alto com vista para o mar, dá para ver os Parrachos e o barcos logo cedo fazendo passeios, a dona do flat mora ao lado, Claudete, uma galega, passamos uns 3 dias lá, mergulhamos nos parrachos e passeamos de barco, e pela primeira vez na viagem pegamos uma chuvarada, daí só sobrou shopping, o Lu adorou, dois dias seguidos de shopping lá em Natal.
É um boto azul
um peixinho "voando" fugindo do boto
ele nada no rasinho, no meio de todo mundo
aqui jaz um rapaz soterrado....
No último dia fui filmá-los, depois fomos embora para a Paraíba, dormimos numa pousada muito bonitinha na praia de Jacumã, até que é bonita, mas a cidade é meio feinha, fica logo depois de João Pessoa, que aliás, que cidadão. No dia seguinte fomos ver as praias da Paraíba, passamos por Coqueirinhos, que é linda, e mais algumas que nem lembro o nome pelo caminho, depois lógico que quiseram passar em Tambaba, eu dispensada, mas..... para quem não sabe Tambaba é uma praia de nudismo, tem uma prainha aberta e uma portão fechado no meio de uma pedras que a partir dalí é zona nua, claro que não entramos, mas meu sogro queria, só que homem não entra desacompanhado e a minha sogra não quis, então... mas ele tirou muitas fotos duvidosas.....rsrsr
No mesmo dia fomos para Olinda, passeamos pelo centrinho, e dormimos num flat, foi bem difícil arrumar um hotel com estacionamento. O centro é bem bonitinho, mas muito sujo e cheio de gente.
Na manhã seguinte fomos passear em Recife, passamos no aeroporto para nos informar sobre a viagem a Fernando de Noronha, depois partimos para Porto de Galinhas, passamos um dia na pousada que eu e o Lu passamos a lua de mel, a Tabajuba, e ficamos no mesmo quarto, lá é maravilhoso, amei.
Depois do almoço fomo para Recife de novo e compramos as passagens para Noronha para um dia depois, passeamos nos centros culturais e nas feirinhas, dormimos em Recife e arrumamos para deixar o carro no estacionamento do hotel, na manhã seguinte pegamos um taxi e fomos para o aeroporto de Recife, descobri que Noronha é mais próximo de Natal 400 e poucos km e 545km de recife, deu uns 50 minutos de vôo, em Noronha só se chega de avião, até tem um barco que faz pó trajeto mas é de carga e leva dois dias, lá é longinho
Chegando na Ilha o piloto deu uma volta nela toda para chegar na pista e a vista de lá de cima é espetacular, todo mundo ficou impressionado de ver, ficamos numa pousada domiciliar (que antigamente foi uma casa) a da Carmô, muito boa, adorei, as donas são ótimas, e o café da manhã uma delícia, pertinho do centro e da praia do cachorro, a praia “urbana” deles, no dia seguinte fizemos um dos melhores passeios que é o ilhatur, um passeio de pick-up que você conhece quase toda a ilha, pelo menos a parte onde mais se freqüenta, fomos primeiro a praia do Leão, que tem esse nome por causa de uma pedra (ilha) enorme bem na frente que dizem ter o formato de um leão marinho, mas para mim mais pareceu um porquinhos deitado, mas só vimos, nessa época do ano a corrente é muito forte pq ela está localizada no mar de fora, e ficando então interditada, depois fomos para Sueste, uma praia que forma uma baia no mar de fora, por isso não tem corrente,é uma praia cheia de algas e caravelas, é o lugar preferido pelas tartarugas para se alimentar, também aparecem alguns tubarões, essa praia é incrível na vista aérea, depois fomos para a Cacimba do Padre, genteeee, não tem foto que descreva, tem que ser pessoalmente, como é lindo o morros dois irmãos, também conhecidos como “Fafá de Belém”, pq será, depois passamos por um caminho e chegamos na eleita unanimemente a mais bonita da ilha, a Baía dos porcos, como é maravilhosa, aquele mar turquesa, anil, cobalto...os tons de azul se multiplicam, com visibilidade que chega à 50m, é incrível mas chega mesmo, comprovei isso, e quando você ainda sem fôlego entra no mar descobre que debaixo daquela água transparente azulada tem uma vida maravilhosa, é fantástico, para quem gosta de mergulhar então, não há lugar melhor. Imaginem só você entra num mar transparente e começa a ver os corais e os peixes enormes, azuis, amarelos, verdes, laranjas, prateados, moréias, polvos, arraias, e o mais lindo que eu quase chorei quando vi a primeira vez, as tartarugas, ficamos lá um tempo e depois fomos almoçar no centrinho, aliás lá é tudo perto, depois fomos a praia do Boldró, em inglês era Bold Rock, mas abrasileiraram para Boldró, nem vi a praia direito pois qdo descemos do carro avistei um bando de fragatas, corri para ver elas darem uns rasantes, precisei ir lá, vi que elas estavam comendo na mão dos pescadores, uns peixinhos pequenininhos, não me agüentei e pedi um veio uma fragata plainando e pegou, depois foi o Lu e por fim eu quis ir de novo, pedi outro peixinho, mas desta vez a fragata errou os cálculos e papou três dedos meus, nem doeu, mas saiu um pouco de sangue, ainda não cicatrizou, bem na dobrinha do dedo...ui....depois fomos ver a enseada da Caieira, onde fica os tubarões, a água é tão transparente que do alto de um morro, de mais ou menos uns 50m, dá para ver os tubarões dentro d’água, muito legal, virando a praia vi uma tartaruga nadando, lá de cima. Depois fomos ver o “Buraco da Raquel”, é uma pedra que forma um buraco que diz uma das muitas lendas locais, a mais branda, que a Raquel foi a filha de um general que morava na ilha na época em que era presídio, e ela tinha uns probleminhas psicológicos, na época eram 1 mulher para 30 homens, e nas crises ela ia se refugiar no buraco e dizem que fazia uma filinha de soldados ...safadinha essa Raquel....depois fomos no museu do tubarão, muito legal também, e mais tarde fomos mergulhar no porto, pêra aí....mergulhar num porto? Isso mesmo, é o porto mais limpo do mundo, e segundo os Noronhenses, é limpo mesmo, e tem uma parte cheia de pedras, então os barcos não chegam nem perto dessa áreas, e o mais legal, mas que não vi nesse dia, logo depois dos barcos, mais no fundo tem dois naufrágios de navios enormes, Depois fomos numa das praias mais famosas e desertas da Ilha, que foi considerada e praia mais bonita do Brasil e a terceira do mundo, a Praia do Sancho, além de ser realmente linda, para se chegar lá temos que descer dois lances de escada numa fenda aberta no meio de um paredão de pedra, super legal, no fim da tarde fomos ver o pôr do sol no mirante da praia dos Americanos, estava um pouco “nuviado”, mas foi lindo, com os dois irmãos de fundo.
Praia do Leão - essa pedra (q para mim, mais parece um porquinho) dizem parecer um leão marinho
Morro dois irmãos
baía dos Porcos
Baía dos Porcos
Um dos dois irmãos
Praia da Caçimba do Padre
As fragatas
Porto (o porto mais limpo do Brasil)
air france
Berçario de tubarões
Na ilha é tudo uma “máfia”, pois o pessoal do receptivo te “direciona” a fechar todos os passeios deles e dizem que só eles fazem, não é verdade pessoal, tem várias empresas lá que fazem os mesmos passeios e mais baratos, não é mito que lá é tudo caro, pois a ilha não produz nada e não tem se quer um rio, então até a água é de fora, vindo de barco, é tudo muito burocrático também, só entram 450 pessoas/dia, o máximo que pode ficar é 15 dias, ninguém pode morar na ilha a não ser que seja nativo, ou à trabalho e que o serviço seja de estrema necessidade, para comprar um carro precisam de uma concessão que dizem custar R$35.000,00 + valor do carro + frete de navio para chegar lá, e o saco de cimento custa R$60,00, o m³ da areia custa simplesmente R$900,00 tudo baratinho pra caramba.
Bom no dia seguinte fomos na praia do cachorro logo cedo e depois pegamos um buggy taxi para a praia do Sueste, eu não entrei mas Lu foi, é cheio de nove horas, precisa da roupa de mergulho pq tem caravelas (água vivas), mas não pode usar luvas e nem a faca, pq eles não querem que estraguem os corais, e mais, tivemos que alugar um colete salva vida, pq não pode mergulhar, só boiar, ahhh eu fiquei tomando sol, muita frescura, interdita de uma vez, lá ao lado é o único mangue em ilha oceânica da America do Sul, depois fomos de buggy taxi também para a Cacimba do padre, mais precisamente para a Baía dos porcos, lugar maravilhoso, mergulhamos um tempão e eu resolvi que queria chegar perto do morro dos dois irmãos, só que queria ir rodeando a praia, mas o Lu imedeiatista, nem acabei de falar e ele virou as costas e saiu nadando, eu não consigo nadar tão rápido como ele, bom...resolvi segui-lo, fui cortando a praia pelo meio, chegamos a mergulhar com 12m de profundidade, morri de medo, é apavorante estar sozinha no meio de uma imensidão, ainda mais que lá tem tubarões....chegamos perto e quis voltar, mais tarde voltamos e tomamos a maior chuva quando já de banho tomado fomos jantar no centrinho.
No terceiro dia, que foi o melhor, resolvemos ir cedo ao porto e fazer um passeio de barco chamado lancha vip, foi o máximo, todos amamos, primeiro piloto e o guia levaram a gente para um passeio do porto até a Cacimba do padre e adivinhem só...os golfinhos vieram nadar na frente da lancha, eles colocaram os de pipa no chinelo, a água transparente permite que a gente veja eles de longe, e depois eles começaram dar piruetas e saltos na frente da lancha, foi maravilhoso, recomendo a todos esse passeio, na volta da Cacimba do padre descemos na água com as acqua planas, uma pranchinhas presas ao barco por uma corda e a gente segura com as mãos e usa o snorkel, meu sogro desceu mas não gostou, amarelou e voltou para o barco, mas o Lu, a mãe dele e eu fomos, a lancha vai a uma velocidade de mais ou menos uns 2km/hora, mas puxa a gente na velocidade certa para podermos ver tudo lá embaixo, minha sogra foi de colete, o lu e eu não, e se vc abaixar a ponta da lancha vc mergulha, só precisa tomar cuidado para não atropelar uma tartaruga ou uma pedra...rsrsrs....lá embaixo eu vi uma moréia do meu tamanho, uma tartaruga, uma barracuda, um monte de peixes grandes e coloridos, o Lu disse que viu um tubarãozinho, eu não vi não, e depois de um tempo começamos a passar sobre o naufrágio dos dois navios, como são grandes, vcs não fazem idéia, é apavorante, eu passei tão pertinho de uma caldeira que achei que Iria bater os joelhos, nós passeamos uma hora dentro d’água, depois paramos na praia da Biboca, ao lado do porto e fomos mergulhar com os tubarões, fiquei com medo, mas o guia foi junto, vi uma barracuda e uma tubarão do meu tamanho...ui....depois fomos ver os golfinho de novo, coisas assim a gente não se cansa de ver, e paramos na praia da Conceição com o barco e mergulhamos de novo, de repente o Lu viu um tubarão, esse era maiorzinho, tiramos muitas fotos e o Lu quis ir chamar a mãe para mergulhar com a gente, enquanto isso eu estava tirando fotos dele e .....sumiu...estava sozinha, fiquei morrendo de medo e voltei nadando o mais rápido que pude, dá um medo de dar as costas, mas voltei correndo para o barco onde almoçamos churrasco de peixe, foi o melhor almoço, muito bom mesmo, alimentamos uma fragatas no barco e voltamos para o porto, foram mais ou menos umas 4 horas de passeios, super legal. Conversamos bastante com o pessoal do barco, só estávamos nós 4 e eles 2, eles disseram uma coisa que fiquei até arrepiada, pois estava com medo dos tubarões, que na pranchinha é como se eles pescassem tubarões com a gente de isca “perfeita”....depois é só alegria...
Vimos também a pedra do Urro do Leão, é super legal, entre as praias da Biboca e do Cachorro, é uma fenda dum paredão de pedra que quando a água entra urra como um leão...dá até medo
No quarto dia, ficamos nas praias do Cachorro, do Meio e da Conceição, que são uma seguida das outras, muito lindas também, que cor de água.
Três fatos interessantes:
1) No café da manhã aparece uns pardalzinhos que sentam no espaldar das cadeiras, na bordinha da mesa, só para roubar umas casquinhas de pão;
2) Em qualquer lugar que vc mexa num pacotinho aparece um monte de lagartinho pidões;
3) Quando os pardais estão juntos os lagartinhos dão uns pegas neles, chegam até a morder a calda deles....super legal.
No último dia, não tinha muito o que fazer pois o vôo era no meio do dia, ficamos na praia do Cachorro, mas só olhando, chegamos em Recife 10 para as 4, mais uma coisa interessante, na ilha tem uma hora a mais.
Esses lagartinhos não podem ver ninguém comer que aparecem aos montes
Fenda que descemos para chegar na Praia do Sancho
Praia dos Americanos
pôr do sol
Museu do Tubarão
Praia do Sancho - a praia mais bonita do Brasil e terceira do mundo
Baia dos Porcos - LINDA
Olha a cor da água, é d+
Não é linda mesmo?
Praia do Cachorro
Praia do Cachorro
Praia do Meio
Baía dos Porcos
eles estão vindo...
Olha q lindo...
Essa foto é a minha preferida
preparando para descer...
Isca de tubarão
Acqua Plana
Esse passeio com as pranchinhas foi o melhor
O Lu e o sr. Angelim..rsrsrs
Tubas
Eles tão vindo...
E chegaram...
Minha foto preferida
Iscas de tubarão
A pedra do urro do leão
Os golfinhos na frente do barco
O Lu e o "seu Angelim" ...não tá igualzinho?
o tubas q agente viu nos mergulhos
Dormimos em Recife e hoje chegamos a Caruaru, o meu sogro nem dormiu de tanto que queria vir para cá, cidade feia, suja, vamos ver amanhã na feira de Caruaru....
A feira de Caruaru já não é mais como a de antigamente, a da música do Luis Gonzaga, hoje lá é um pólo têxtil e a feira é de roupa, ainda tem uma parte da feira de artesanato, mas é 1/5 da têxtil, fomos também para Auto do Moura, onde vende muita cerâmica, coisa difícil de comprar pq olhou quebrou.
Ficamos só um dia, depois fomos para Porto de Galinhas, ficamos lá uns 4 dias, vimos Carneiros, Multo Alto, Cupe, Calhetas, o Lu quis ir tomar banho de lama de novo, mas ninguém se encorajou a entrar só ele mesmo,e muitas, mas muitas lojinhas.
Indo embora de porto de Galinhas passamos perto do ponto de saída da Ilha de Santo Aleixo, o Lu quis ir de barco lá. Tirou toda a parafernalha e foi, só que as ondas estavam muito altas depois dos parrachos e eles não conseguiram passar, daí voltaram. Achamos uma tartaruga enorme morta na praia, provavelmente por pescadores.
Saindo de Pernambuco passamos por todas as praias de Alagoas, que além de ser um estado bem pequeno, a estrada em beira mar, numa cidade chamada Porto de Pedras fizemos um passeio de jangada para ver os peixes-bois, que gracinha, eles agarram as jangadas pq acham que elas são fêmeas, existem aproximadamente 500 no Brasil, e o berçário é em Itamaracá em Pernambuco, mas não fomos lá. Nesse lugar é proibido barco a motor e a entrada de qualquer pessoa fora do passeio, para não intervir nem machucar eles, pq eles são muito curiosos e mansinhos. Dormimos em Maceió
Fomos ver onde o rio São Francisco deságua no mar, a cidade é bem feinha. Penedo que é um pouco antes é histórica, tem umas partes bem bonitinhas.
Depois passamos por Sergipe, dormimos em Aracaju, uma cidade linda, de todas as cidades grandes Natal e Aracajú ganharam em disparado, são limpas e bonitas.
Depois fomos para a Praia do Forte na Bahia, linda, linda, um charme, ficamos 3 dias, conhecemos o Castelo Garcia D’Avila, a única construção medieval da América do Sul, a construção foi iniciada em 1551, muito lindo. Tinha dois macaquinhos dando bobeira em cima de uma cerca no centrinho, não me agüentei e passei a mão em um deles, ele me olhou tão indignado, foi um barato....
Salvador foi um grande choque, pq eu esperava outra coisa, a cidade é linda, enorme, vc anda numa avenida uma vida até chegar na parte histórica, que é muito linda também.
Depois resolvemos ir para Morro de São, mas chegamos num dia ingrato, feriadão de 7 de setembro, desistimos no porto, pois estava lotado, ficamos 2 dias em Guaibim, uma cidadezinha onde tem o porto para Morro, e ainda por cima não parou de chover, resolvemos na quarta ir então para Morro, mas estava chovendo muito e íamos ficar a pé na Ilha, então resolvemos de sopetão ir para a Chapada da Diamantina.
No mesmo dia, depois de umas 5 horas chegamos a Lençóis, uma das cidadezinhas em volta do Parque, que fica a 500km de onde estávamos, dormimos lá e compramos um mapinha do Parque. No dia seguinte amanheceu chovendo (lógico) mas fomos mesmo assim. Primeiro no Rio Mucugezinho ver o poço do diabo, que é muito lindo, vimos um monte de macaquinhos, acho que eram sagüis. Depois fomos até a Pratinha, que uma caverna com com um rio de uma cor impressionante, vejam as fotos. De lá fomos na Caverna do Manoel Ioio, com estalactites e estalagmites, muito legal, pegamos um guia e fomos longe dentro da caverna, é arrepiante, não pude deixar de pensar no filme o Abismo do Medo, falando em filme o filme “Turistas”, que é americano foi gravado no Brasil e uma cena foi nessa caverna e uma outra na Pratinha, dizem que o filme é trash e detona o Brasil. Fomos também num outra caverna coma água incrivelmente azul, mas não me lembro o nome e saímos correndo para poder ver o pôr do sol no morro do Pai Inacio, subimos a montanha correndo quase morrendo, mas chegamos em cima da pinta, ;e muito lindo de lá de cima, dá para ver longe, super legal.
Dormimos mais uma noite em Lençóis e e fomos cedo para Mucuge no aniversário do Lucas, passamos por mais uma queda d’água enorme perto da toca do morcego, depois fomos a Igatu uma cidadezinha de pedra, muito charmosinha, até a estrada para chegar lá é toda de pedra, depois fomos para o poço azul, que é maravilhoso, uma pena que não conseguimos ver o poço encantado, pois está fechado o dono da fazenda onde ele fica fez uma escada de concreto dentro do poço e foi multado pelo Ibama, dizem que faz 3 anos que está fechado. Dormimos em Mucugê, e à noite saímos para comemorar o níver do Lu, o difícil foi achar velinhas para cantar parabéns. No dia seguinte fomos fazer a trilha para conhecer a cachoeira do Buracão, o lugar mais impressionante que fomos, a trilha é seguindo um rio que se encontra com mais dois e forma um bem grandão, até que descemos numa cachoeira incrível que sái do meio das pedras e cái num mote de pedras também , a diferença é que a queda d’água é infiltrada no solo que corre um rio subterrâneo, não forma um lago embaixo, a água desaparece e fica um nevoa de água que deixa todas as pedras verdinhas, é digno de filme, é maravilhoso, daí mais para frente vc entra na água com um colete e sobe a correnteza, dalí não dá para ver a do buracão, mas indo em frente vc faz a volta e dá de frente com a cachoeira, é incrível, parece o filme mar em fúria, o lago abaixo que tem 50m de profundidade com a água vermelha acaba ficando preta com a quantidade, parece uma tempestade abaixo da queda d’água, tem onda, não conseguia abrir os olhos direito, mas é muito legal, pena que isso ficou só na memória, pq não tem como chegar lá com a câmera.
No dia seguinte fomos finalmente para Morro de São Paulo, pegamos um barco e chegamos lá à noitinha, demora 1 hora do continente até lá. Morro é bonito, mas não achei tanto quanto falavam, que era o paraíso, e tal, é cheio de vielas, é charmosinha a primeira praia e a quarta é a mais bonita.
Ficamos 2 dias e partimos para Arraial d’ajuda, fomos antes em Itacaré, que é bem caidinha, depois para Porto Seguro, e enfim chegamos, ficamos 4 dias em Arraial, conhecemos Trancoso, Praia do Espelho, e tudo por ali.
Partimos de Arraial para Caravelas, hoje fizemos uma passeio de barco para Abrolhos, 4 horas para ir e mais 4 para voltar, vendo um monte de baleias no caminho e mergulhando entre as ilhas, foi lindo, meu sogro não quis ir...não sabe o que perdeu....
Aniversário do Lucas
Poço Azul
Não se consegue ver direito onde começa a água
Cemitério Bizantino
Cachoeira do Canto Verde
Canion do Buracão
o Lu e eu fomos nadando até lá no fim onde tem a cachoeira do buracão, que mais parece uma tempestade
Essa pinguelinha cái qdo enche de agua nas chuvaradas
E achuva nos seguiu...
Cidade de Lençóis
Pratinha
Rio Mucugezinho
Poco do Diabo
Macaquinhos
Cachoeira do Buracão
O Lu e eu nadamos ali embaixo, parece uma tempestade
Arco-íris
maminha olha onde eu tô ali em cima....rsrsrs
É um peixe-boi agarrado na jangada....uma gracinha...
Essa fotinha aqui é só para dar uma palhinha das outras fotos que vou colocar...
Poço Azul
Poço Azul - não dá para saber onde começa a água
O Calcário deixa a água super transparente e o magnésio deixa azulada
Pratinha
A água é azul pq tem rocha de calcário que deixa transparente e magnésio q deiza azulada
Caverna do Ioio
Do alto do Morro do Pai Inácio
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Igatu
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